Museu de Etnologia,Cultura e História I
O ADN, em português (ou DNA, em inglês), é um composto orgânico cujas moléculas contêm as
instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos, e que
transmitem as suas características hereditárias. A informação transportada pelo ADN está contida na sua
sequência de genes, onde estes encontram-se reunidos em conjuntos de cromossomas numa célula,
perfazendo o genoma humano. O gene é assim, a unidade fundamental da hereditariedade. Este foi o
princípio orientador desta Proposta.
Um Museu de Etnologia, Cultura e História apresenta as referências das características e vivências do
Homem, e relembra o princípio do gene por ambos reunirem a essência representativa do ser humano,
expondo os seus valores e caracteristicas hereditários. Constitui todo o seu percurso hereditário, a sua
simbologia caracteriza toda a evolução do Homem, e a sua minimalização em unidade repetida ao
infinito a uma forma.
Com base numa unidade, geraram-se associações volumétricas em sequências de cheios e vazios, sobreposições,
recuos e avanços, procurando agrupar as diferentes funcionalidades do Museu em objectos
inteiros, que por sua vez se relacionavam entre si e com a praça onde assentavam. Criando percursos no
nivel térreo, o princípio da unidade encontra o seu culminar quando as zonas de exposição se encontram
sobre todos os objectos, como que assentes sobre eles. Um jogo de peças descobre entradas de luz pelas
suas entranhas, possibilitando reflexos nos espelhos de água em que poisa.
Criou-se uma massa sólida, estratificada, relembrando as primeiras manifestações arquitecturais dos
primórdios da civilização humana. A arborização cobre partes do edifício, permitindo cobrir áreas de
fachada e cobertura, e fazendo tanto parte do seu interior como a praça em seu redor.
Angola
Estudo Preliminar
Fevereiro 2014